O Ministério da Educação informou em comunicado que, “após um trabalho de finalização do concurso e de inscrição orçamental, foram esta semana assinados os contratos com os 130 docentes que ensinam em português em Timor Leste, no quadro do maior projeto de cooperação deste Ministério: Centros de Aprendizagem e Formação Escolar (CAFE)”.
“O Governo de Timor Leste, parceiro deste projeto, encontra-se neste momento, e após conclusão deste processo da parte de Portugal, a organizar a logística correspondente à viagem destes para Dili e para os restantes 12 municípios timorenses, todos dotados de uma destas escolas CAFE”, refere ainda o comunicado.
Para o Ministério, liderado por Tiago Brandão Rodrigues, este projeto é “importante para ajudar a desenvolver o ensino, a fala e a escrita do português em Timor Leste, formando alunos e também docentes que, num futuro próximo, assumirão eles a docência da língua de Camões e de Pessoa”, e representa um esforço financeiro de cerca de três milhões de euros por ano.
O projeto CAFE está nas capitais dos 13 municípios timorenses, envolve 80 docentes estagiários timorenses e 130 docentes portugueses que trabalham para mais de 5000 alunos timorenses que, assim, aprendem português e em português nos diferentes anos de escolaridade.