O Banco Mundial divulgou um relatório que indica que cerca de 20% dos jovens timorenses não estudam nem trabalham devido à falta de educação, limitações na prestação da saúde e ineficácia da proteção social.
“Vinte por cento dos jovens timorenses entre os 15 e os 24 anos não estudam, nem trabalham, uma taxa que não diminui desde 2010, causada por uma educação abaixo da média, por limitações na prestação de serviços de saúde e por uma ineficaz proteção social durante a infância e a adolescência”, lê-se no documento referente à situação do capital humano no país.
É ainda mencionado que a “frequência escolar média de apenas 6,3 anos é sintomática dos fracos resultados de aprendizagem”. Há também superlotação nas salas de aula, falta de professores e de competências, o que contribui para o abandono escolar e a desmotivação dos jovens.
“Os serviços de proteção social, que visam estimular a frequência escolar, enfrentam falhas consideráveis e apresentam taxas de sucesso variáveis. Isso é agravado por barreiras significativas de acesso a serviços essenciais de saúde”, concluiu o Banco Mundial.