A criminalidade aumentou em Timor-Leste em 2018, tendo sido registados 5.151 crimes, mais 500 do que no ano anterior. Desse total de 5.151 crimes, 43,2% ocorreram na capital timorense, Díli, segundo os dados anuais da Direção Geral de Estatísticas.
Depois de Díli, onde aconteceram 2.223 casos, o município com mais incidentes no ano passado foi o enclave de Oecusse-Ambeno, com 450 casos, o equivalente a 8,7% do total. Manufahi foi a zona onde houve menos incidentes, com apenas 73 casos.
A taxa de criminalidade aumentou igualmente no ano passado, indo de 381 para 435 por 100 mil habitantes, com o valor mais elevado a registar-se novamente em Díli, subindo de 714 para 802, e o mais baixo em Ainaro, 124.
Do total de actos criminosos, aqueles com maior frequência foram os de ofensas à integridade física, verificando-se 2.212, seguindo-se ameaças, com 330, maus tratos ao cônjuge, com 321, e danos simples, com 292.
As autoridades registaram um total de 2.631 suspeitos, dos quais 472 em Díli, 438 no enclave de Oecusse e 305 em Liquiçá. A maior parte dos suspeitos, 958, tinha entre 20 e 29 anos, seguindo-se 735 entre os 30 e os 39 anos, além de 11 suspeitos com menos de nove anos e 83 com mais de 60.