A Comissão D, de Economia e Desenvolvimento, do Parlamento Nacional de Timor-Leste, divulgou um relatório onde concluiu que o país poderá, para já, fazer pouco mais do que amortecer a contração económica.
Esse amortecimento passa por apostar em iniciar a retoma a partir de 2021 para alcançar níveis anteriores aos da crise política que precedeu a pandemia da Covid-19.
No documento de análise à proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2020 os deputados referiram que a queda do emprego foi o principal problema económico e social que o país enfrentou este ano. Ainda segundo os próprios, os desafios foram parcialmente mitigados pelas medidas de resposta adotadas pelo Governo.
Essas medidas, acrescentaram, permitiram que as previsões da contração económica melhorassem em dois pontos. No entanto, sublinharam, o recuo do Produto Interno Bruto (PIB) poderá ser de pelo menos seis por cento.
Foi igualmente lembrado que o país está sem orçamento desde 01 de janeiro, devido à crise política. A maior parte das despesas de 2020 “estão feitas” em regime duodecimal, com o Governo a dispor de um orçamento regular apenas no final do ano.