O Presidente da Timor Gap, António Loiola de Sousa, afirmou que o projeto do Greater Sunrise encontra-se em fase de discussão entre os governos de Timor-Leste e da Austrália. Estes devem assim determinar o regime fiscal e o código mineiro.
“A discussão sobre estes dois elementos é que vai determinar o contrato de partilha de produção. Com base no contrato, os consórcios vão juntar-se para desenvolverem o conceito do Greate Sunrise. Falámos sobre o valor que representa o projeto do Greater Sunrise”, disse.
“É sabido que, quando for determinado o plano para o desenvolvimento do Greater Sunrise, será então definido o seu valor real, onde já existe o interesse público de três empresas, Timor Gap, Woodside e Osaka Gas”, acrescentou.
As declarações foram feitas no âmbito da audiência pública com a comissão C, que trata dos Assuntos das Finanças Públicas, e a Comissão D, que lida com os Assuntos da Economia e Desenvolvimento, do Parlamento Nacional, em Díli.
António Sousa mencionou igualmente que, caso o plano de desenvolvimento do Greater Sunrise venha a ser estabelecido, terá de ser aprovado em duas fases. Na primeira será submetido à Autoridade Nacional do Petróleo e Minerais para proceder assim à sua avaliação e aprovação. Na segunda será apresentado ao Conselho de Administração representado pelos executivos timorense e australiano, que tomarão uma decisão no sentido de se chegar a um consenso mútuo.
“O Greater Sunrise constitui para nós uma prioridade, pelo que devemos discutir com profundidade e ouvir os nossos parceiros de forma a defendermos os nossos interesses”, concluiu.