A Escola Portuguesa de Díli já terminou as obras de reabilitação, após ter sido gravemente danificada pelas cheias ocorridas na cidade a 13 de março. O anúncio foi feito pela direção do estabelecimento de ensino.
De acordo com o responsável Acácio de Brito, as cheias devastaram vários espaços do edifício. Para reconstruí-lo tiveram de ser usados cerca de 293 mil dólares (201 mil euros).
A biblioteca e a cantina foram os locais onde mais se gastou dinheiro a renovar. Recorde-se que esta escola é ponto de referência no setor educativo em Díli, capital de Timor-Leste.
Brito agradeceu em entrevista o apoio dado pela Embaixada de Portugal em Díli e também por diversas individualidades e entidades timorenses. Os nomes destacados foram os dos ex-Presidentes timorenses José Ramos-Horta e Xanana Gusmão, bem como o comandante das Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), Lere Anan Timur, e o Governo e à Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL).
Entretanto, as aulas têm sido dadas à distância. A Escola Portuguesa de Díli começou o atual ano letivo com 1.186 alunos, estando 300 no ensino pré-escolar e cerca de 800 entre o 1.º e o 12.º anos. Além de 1.049 timorenses a escola tem 110 portugueses, 12 brasileiros, cinco coreanos, três cabo-verdianos e dois alunos cada da Austrália, da Malásia, da Indonésia e de França.
Há 48 docentes em mobilidade, somando-se 18 de contratação local, entre um total de 121 trabalhadores.