O Fundo Petrolífero timorense registou uma quebra no segundo trimestre deste ano, cujo valor correspondeu a 844 milhões de dólares norte-americanos. Ainda assim, este número foi inferior ao prejuízo verificado no primeiro trimestre, que rondou os 1,8 mil milhões de dólares.
A quebra mencionada deveu-se ao cenário de estado de emergência vivido no país, tendo o mesmo sido imposto pelo Governo de Timor-Leste para travar a Covid-19.
Atualmente, o saldo do Fundo Petrolífero é de 17,8 mil milhões de dólares.
“No início do mês de março deste ano, o Fundo Petrolífero caiu em cerca de 1,8 mil milhões de dólares americanos, por causa da recessão da economia, provocada pela crise sanitária. Recuperámos no segundo trimestre, pois a queda rondou somente os 844 milhões de dólares americanos”, afirmou o vice-coordenador do Banco Central de Timor-Leste (BCTL), Venâncio Alves.
A declaração foi feita após uma apresentação de Venâncio Alves acerca do tema relacionado com a recuperação económica. A mesma teve lugar no Ministério das Finanças, em Aitarak-Laran.
Segundo o mais recente relatório do BCTL, o total de receitas verificadas no segundo trimestre foi então de 181,11 milhões de dólares americanos. Dessa quantia, 10,69 milhões dizem respeito aos contribuintes, 105,04 milhões ao pagamento de direitos de acesso – recebidos assim pela Autoridade Nacional do Petróleo e Minerais – e 5,39 milhões à taxa do gasoduto anual.