O primeiro-ministro de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, pediu esta semana no Parlamento que fossem tomadas mais medidas restritivas para combater a propagação da variante Delta da Covid-19.
A solicitação foi feita durante o debate da proposta de renovação do estado de emergência no país. Caso haja renovação, tratar-se-á da 17.ª vez que acontece em Timor-Leste.
“Medidas de encerramento de fronteiras, de quarentena e isolamento de casos suspeitos, de cercas sanitárias para o isolamento de novos surtos e de condicionamento de atividades sociais, que sendo restritivas de direitos e liberdades, se justificam por serem adaptadas à realidade do país e modeladas à situação que enfrentamos no terreno, de acordo com as necessidades na linha da frente”, disse o governante.
Ainda de acordo com Ruak, a conjuntura atual é de “renovado risco”, devido à Delta. No entanto, destacou que Timor-Leste está “no bom caminho” segundo os níveis de vacinação, mas que o mesmo deve “continuar vigilante”.
“Já temos mais de 48% da nossa população vacinada com a primeira dose e 21% com a segunda dose a nível nacional, e estou certo que até ao final do ano, com a vossa ajuda, poderemos atingir a tão ambicionada imunidade de grupo estimada em cerca de 80% da população”, realçou.