Alguns jovens têm feito juramento ao partido Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO), uma das forças do atual Governo timorense. Esse acontecimento está a causar polémica, uma vez que surgiu a informação de que membros da polícia terão completado o ritual.
O tema esteve presente em parte do debate no plenário do Parlamento Nacional, que foi realizado nesta terça-feira, 07 de julho. Na ocasião, o KHUNTO aproveitou para defender a sua liberdade de poder ter opções políticas e pediu que o caso fosse investigado.
Por sua vez, os deputados de outras bancadas criticaram o facto de poder haver elementos da polícia a fazerem juramento a forças políticas ou até a grupos de artes marciais.
Segundo o comandante-geral da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL), Faustino da Costa, a instituição que representa terá “tolerância zero” no que diz respeito a qualquer elemento político que faça juramentos a organizações, incluindo grupos de artes marciais e partidos políticos.
As informações divulgadas indicam que os intervenientes no juramento prestam lealdade à formação política em questão. Tal é, alegadamente, feito através da repetição de uma jura com as cabeças cobertas pelas bandeiras de Timor-Leste e do KHUNTO.
Outras fontes referem que é usado sangue como elemento no juramento, o que têm grande carga simbólica no país. Isto porque os juramentos de sangue são uma prática tradicional antiga.