Francisco Lu-Olo, presidente timorense, declarou que o país iria reforçar a cooperação “trilateral” entre Timor-Leste, a Austrália e a Indonésia, de forma a “melhorar o crescimento económico” do país “nos próximos cinco anos”.
Lu-Olo referiu a necessidade de promover de forma mais célere a “adesão de Timor-Leste” à Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), garantindo a segurança e estabilidade regionais.
Nesse sentido, Dionísio Babo Soares, o novo ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação do executivo liderado por Taur Matan Ruak, sublinhou que o novo governo iria concertar esforços para “concretizar a adesão à ASEAN”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros referiu também a necessidade de “estreitar laços” com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), bem como os EUA e a União Europeia.
O modelo de cooperação trilateral (Timor-Leste, Austrália e Indonésia) vinha sendo desenvolvido pelos anteriores executivos timorenses.
Em 2013, José Luís Guterres, o então ministros dos Negócios Estrangeiros timorense, disse que se pretendia implementar o modelo de cooperação trilateral “em todas as áreas”.
À data, Guterres referiu que: “Para Timor-Leste, a cooperação com a Austrália é extremamente importante”, bem como a Indonésia, estando a diplomacia timorense a fazer “o possível para haver uma cooperação trilateral em todas as áreas”.
O então MNE referiu que o Estado timorense estava “extremamente satisfeito com os programas de cooperação que tem com a Austrália”.
Refira-se que a Indonésia é um dos países-membros da ASEAN, em conjunto com a Malásia, Filipinas, Singapura, Tailândia, Brunei, Myanmar, Camboja, Laos e Vietnam.
A ASEAN estabeleceu também um acordo de cooperação com a União Europeia.