O Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT) exigiu explicações ao Governo em relação ao facto de ainda não terem sido pagos serviços de hotéis e de catering usados pelo Estado para a quarentena decretada, devido à pandemia da Covid-19.
“O setor privado está a financiar o Estado à custa da sua própria sobrevivência”, acusou a deputada Teresinha Viegas, questionando sobre “o que tem o Governo a responder a esta situação injusta e dramática criada com a introdução do estado de emergência”.
De acordo com a representante do CNRT, os hotéis e serviços de catering operaram e apoiaram o Governo, mas continuam sem receber o pagamento.
A deputada questionou também o Executivo em relação aos atrasos nos pagamentos durante o estado de emergência no diz respeito a várias das medidas socioeconómicas de apoio.
“Quais são os obstáculos e desafios que impedem o Governo de executar o conjunto de medidas de intervenção económica?”, perguntou.
As questões surgem porque os hotéis e as empresas envolvidas tiveram que operar numa altura em que Timor- Leste se encontrava em estado de emergência. Como tal, correram os riscos de acolherem pessoas em quarentena, incluindo alguns que acabaram por testar positivo.
O país não tem, atualmente, casos ativos de Covid-19. Os números oficiais correspondiam anteriormente a 24 pessoas infetadas, que ficaram todas curadas, e zero óbitos.