O Parlamento timorense autorizou, através da Comissão Permanente, o pedido do chefe de Estado, Francisco Guterres Lu-Olo, para decretar o 16.º Estado de Emergência em todo o território de Timor-Leste por mais 30 dias. A autorização foi dada nesta terça-feira, 27 de julho, com o objetivo de combater a propagação da variante Delta.
“A votação do pedido do chefe de Estado contou com o resultado de 18 votos a favor, zero contra e 13 abstenções. O pedido de Lu-Olo foi assim aprovado no Parlamento Nacional”, afirmou o Presidente do Parlamento, Aniceto Guterres, durante a sessão plenária.
Por sua vez, o deputado Agostinho Somotxo, da bancada da Fretilin, disse que o 16.º Estado de Emergência requer um sacrifício do povo, uma vez que só com unidade se poderá combater o inimigo invisível. Este irá entrar em vigor às 00h00 de 01 de agosto e terminará às 23h59 de 30 de agosto.
“Os deputados no Parlamento Nacional sabem que não há alternativa à declaração do Estado de Emergência, pelo que precisamos de honestidade e coerência perante o nosso povo e a nossa nação”, observou.
Já o deputado António da Conceição, da bancada do PD, referiu que o Governo tem de atuar e intervir no mercado para minimizar o preço dos produtos com o objetivo de aumentar o poder de compra da população.
“A bancada do PD pediu ainda ao Ministério da Saúde que prestasse atenção aos nossos estudantes no estrangeiro relativamente ao seu estado de saúde. O nosso Governo tem de cooperar com outros países, nomeadamente a Indonésia para vacinar os estudantes, porque a nova variante Delta provoca muitas mortes”, explicou.
O deputado Francisco Xavier Carlos, da UDT, apelou ao povo timorense para que continuasse a cumprir as regras da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde contra a Covid-19.