O Governo de Timor-Leste diferiu o processo de saída do país da categoria dos países menos desenvolvidos da Organização das Nações Unidas (ONU). Tal ocorreu após ter analisado as vantagens e desvantagens do processo.
“Após análise das vantagens e desvantagens da passagem para o grupo dos países em desenvolvimento e apesar de Timor-Leste já estar qualificado para este estatuto, o Conselho de Ministros deliberou diferir a graduação de Timor-Leste”, pode ler-se no comunicado divulgado pelo Governo.
“O Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, em conjunto com as linhas ministeriais relevantes, irá preparar e negociar com as Nações Unidas a extensão do processo de transição”, lê-se ainda.
De acordo com a ministra dos Negócios Estrangeiros, Adaljiza Magno, o país vai solicitar um período de transição de seis anos. Trata-se da segunda vez que o Comité de Desenvolvimento recomenda a graduação de Timor-Leste, lembrou.
A governante explicou que o país não está preparado a nível económico para dar este passo, sendo necessária a diversificação da economia. Até lá, explicou, é importante manter o acesso a benefícios como empréstimos bonificados e a fundos da ONU, além de vantagens tarifárias no acesso ao mercado da União Europeia, entre outros.
One Comment
É de maior interrese nacional no contexto PMD, porem há muitas formas de political.