O diretor-geral do Ambiente de Timor-Leste, João Carlos Soares, afirmou que o país está a trabalhar para que em 2030 as renováveis garantam 70% da energia produzida em todo o território timorense, tendo sublinhado a necessidade de investimento estrangeiro para alcançar a meta traçada.
“Precisamos de investimento direto externo (…) para desenvolver as indústrias sustentáveis (…) e precisamos de melhorar as infraestruturas”, declarou no discurso de abertura de uma das sessões do Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental de Macau (MIECF, na sigla inglesa), que teve início na passada quinta-feira, 28 de março.
O responsável timorense disse ainda que esta aposta tem como objetivo garantir o desenvolvimento do país e salientou o trabalho que tem sido efetuado com outros países. João Carlos Soares destacou as parcerias em áreas que vão desde o combate às alterações climáticas, à proteção da biodiversidade e das zonas costeiras, numa estratégia de conservação dos recursos naturais.
O evento onde as declarações foram proferidas visa discutir a importância da cooperação regional nos projetos ambientais e da economia verde. As sessões integram oradores de cerca de 70 pioneiros ambientais, líderes de empresas multinacionais e criadores de políticas, vindos de sete países e regiões do mundo, entre os quais Portugal, Holanda, China interior, Timor-Leste, Reino Unido, Hong Kong e Macau.