O Governo timorense rejeitou o pedido de asilo de um deputado filipino suspenso de funções no seu país de origem. A justificação dada para a decisão é de que o visado não cumpre os requisitos para obter esse estatuto.
Neste sentido, foram dados cinco dias a Arnolfo Teves Jr. para sair do país. O deputado, que está a ser acusado de terrorismo por parte das autoridades das Filipinas, viajou para Timor-Leste no final de abril, num voo privado, e fez-se acompanhar pela família.
Estas são informações confirmadas à “Lusa” por uma fonte do Ministério do Interior de Timor-Leste. “Chegou num avião privado com a sua família. O pedido de asilo foi avaliado e, com base na lei de imigração e asilo, os serviços de migração consideraram que não cumpre os requisitos”, declarou.
“O cidadão tem cinco dias para sair de Timor-Leste, sendo que a lei prevê ainda uma opção de recurso da decisão”, acrescentou a fonte.
As autoridades timorenses, explicou, consideram que Arnolfo Teves Jr. não preenche as condições exigidas para asilo, sendo que o deputado suspenso de funções não é ainda oficialmente um cidadão procurado.