O primeiro-ministro de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, sublinhou aquilo que considera ser a crescente “maturidade” dos dirigentes e cidadãos timorenses. A declaração referia-se aos esforços de “procurarem soluções” para responderem aos grandes desafios que o país enfrenta.
Esta observação foi feita nas Jornadas Orçamentais de preparação do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2021. Citado em comunicado do Executivo, o governante disse então que o ano de 2020 está a ser “bastante desafiante”.
Primeiro, expôs, devido ao “chumbo do orçamento para 2020 no Parlamento Nacional, que obrigou a nação a trabalhar em regime duodecimal”, e depois à necessidade de “um novo arranjo político no Parlamento Nacional para poder sustentar a Governação, sem necessidade de recorrer a eleições antecipadas”.
Ruak mencionou ainda que o país sentiu igualmente os efeitos dos “desastres naturais, de 13 de março e 22 de maio, que atingiram os bens e propriedades dos cidadãos e do Estado”. Isso teve “um custo total de cerca de 50 milhões de dólares americanos [42 milhões de euros]“.
O Governo está a preparar a proposta de OGE para 2020, cuja aprovação está prevista para este mês em Conselho de Ministros. Depois será submetida em setembro ao Parlamento Nacional.