O ministro timorense dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Dionísio Babo Soares, declarou que os mecanismos robustos de análise financeira são fundamentais para benefício das iniciativas mais promissoras de retorno na sociedade ou na economia.
A afirmação foi feita no diálogo de alto nível sobre Financiamento para o Desenvolvimento, promovido nesta quinta-feira, 26 de setembro, pela Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, onde o governante acrescentou que essas iniciativas devem focar-se nas áreas essenciais da adaptação às alterações climáticas e de mitigação dos efeitos, tal como é encorajado junto dos investidores de Timor-Leste.
Para Babo Soares, a Agenda 2030, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), e a Agenda de Ação Adis Abeba, denominada Agenda 2063, definida pela União Africana, são cada vez mais importantes para construir um plano de desenvolvimento sustentável global.
O chefe da diplomacia timorense referiu que Timor-Leste quer que a comunidade internacional dê maior atenção à economia dos países mais vulneráveis aos desastres naturais, uma vez que as catástrofes são mais graves em locais específicos e com menos recursos para a recuperação. Como tal, considera que a avaliação financeira é um importante instrumento na economia do país, devendo ser igualmente reforçada nas Nações Unidas.
Na abertura do diálogo para o Financiamento Sustentável, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, salientou que pequenos Estados insulares extremamente endividados estão a lutar com custos muito elevados da devastação causada por fenómenos climáticos, defendendo assim que os fundos mundiais devem ser aplicados em projetos mais sustentáveis.