O ex-Presidente da República de Timor-Leste e atual líder do CNRT, Xanana Gusmão, compareceu nesta segunda-feira, 29 de março, na Procuradoria-Geral da República (PGR). Assim, respondeu à notificação do Ministério Público enquanto testemunha.
Xanana foi notificado pelo Ministério Público depois do Secretário-Geral da Fretilin, Mari Alkatiri, ter apresentado uma queixa contra os 25 deputados da bancada do CNRT e vários membros da Comissão Política Nacional.
Para garantir a sua segurança, o antigo chefe de Estado fez-se acompanhar por agentes do Comando da Polícia do município de Díli, do Batalhão de Ordem Pública, da Unidade de Trânsito e do Corpo de Segurança da Polícia.
Também estiveram presentes quadros do CNRT, que usaram, num gesto de solidariedade, camisolas brancas com a fotografia do dirigente do partido.
O motivo da queixa de Alkatiri deve-se ao facto de ter sido acusado, por aqueles de quem apresentou queixa, de envolvimento num caso de suborno que envolve a ConocoPhillips. O ex-primeiro-ministro terá recebido, segundo documentos da empresa Oceanic Exploration, um suborno da petrolífera no valor de cerca de 2,5 milhões de dólares norte-americanos.