O antigo presidente sul africano Jacob Zuma, que se juntou ao partido uMkhonto weSizwe depois de abandonar o Congresso Nacional Africano (ANC), foi interdito, esta semana, de concorrer às eleições gerais da próxima semana, pelo Tribunal Constitucional.
Aquele órgão da Constituição sul africana aponta que a incompatibilidade de Jacob Zuma, que já fez campanha eleitoral, deve-se ao facto de ter sido condenado pelo tribunal em 2021.
Jacob Zuma reagiu à sua desqualificação descrevendo que “os juízes do tribunal agiram de forma muito estranha em particular comigo. Eles não levam em conta a vontade do povo deste país, usam a sua própria vontade” disse, citado pela BBC.
O porta-voz do partido de que Zuma faz parte actualmente, Nhlamulu Ndlela, adverte para uma abstenção de dois terços dos votos válidos.
A Comissão Eleitoral da África do Sul anunciou que os boletins de voto não serão alterados, mas o nome de Jacob Zuma será retirado da lista do partido uMkhonto weSizwe.
