Depois dos Camarões e da Guiné Equatorial, o Gabão é o terceiro país da África Central que mais emite gases de efeito estufa. Em toneladas per capita, o país que se orgulha de ser um dos mais ecológicos do continente, ocupa o 2º lugar na sub-região.
Tal como acontece com a produção petroquímica e industrial, as emissões dos automóveis têm um impacto muito prejudicial ao meio ambiente.
Em termos de emissões de CO2, o Gabão está entre os países da sub-região centro-africana que aparecem no Top 3.
O país que se orgulha de ser um dos mais ecológicos do continente, surge em 3º lugar com 5,4 milhões de toneladas de CO2 emitidas na natureza cada ano. Os números constam dos dados compilados pelo jornal Le Monde, recentemente publicados no seu número especial intitulado “L’atlas des Afriques”, publicado em colaboração com a Radio France Internationale (RFI) e a France 24.
De acordo com os números, em termos de emissões de CO2 per capita, o Gabão, cujo líder presidiu ativamente ao Comité de Chefes de Estado e de Governo Africanos para as Alterações Climáticas (CAHOSC), ocupa o segundo lugar na sub-região.
Com 2,5 toneladas de CO2 emitidas por ano, os gaboneses são considerados mais “poluidores” do que os congoleses (0,6 toneladas), os camaroneses (0,3 toneladas) ou a RCA (0,1 toneladas). A Guiné Equatorial é o maior poluidor da sub-região, com 4,3 toneladas por ano.
Por país, Camarões vem em primeiro com 8,1 milhões de toneladas de CO2 emitidas, à frente da Guiné Equatorial (5,7 milhões de toneladas), Congo (3,2 milhões de toneladas), RDC ( 1,9 milhões de toneladas), Chade (1 milhão de toneladas), CAR (0,3 milhões de toneladas) e São Tomé e Príncipe (0,1 milhões de toneladas).