O Dia Africano da Alimentação Escolar assinala-se esta quarta-feira, 1 de março, pela segunda vez.
A efeméride foi determinada em janeiro do ano passado durante a 26ª Cimeira da União Africana, onde os países da organização, com o apoio do Programa Mundial de Alimentação (PMA), decidiram adotar a alimentação escolar como estratégia continental para melhorar a frequência e o desempenho dos alunos nas escolas. Nesta estratégia, existe um compromisso de alimentação escolar vinculada à compra local de alimentos, para gerar receitas para a comunidade, existindo assim um retorno para a comunidade e um ciclo de aproveitamento.
A existência das merendas escolares constitui um forte incentivo para que as famílias continuem a enviar os seus filhos à escola. Em consequência, vai contribuir para a redução do trabalho infantil, casamento e gravidez precoce, e a quebrar o ciclo geracional de pobreza.
No relatório divulgado esta semana pela ONU, destaca-se o caso de Moçambique, que tem sido o exemplo de país na procura de parcerias locais e internacionais para impulsionar a iniciativa no país. O mesmo documento faz também referência a São Tome e Príncipe, onde a existência da merenda escolar tem um grande impacto.
Em 2016, o Níger foi o país anfitrião do Dia Africano da Alimentação Escolar, pelo seu exemplo de liderança na promoção da alimentação escolar vinculada à agricultura local em países africanos.
O ponto alto da celebração do Dia Africano de Alimentação Escolar será em Brazzaville, no Congo, com debates, envolvimento de parceiros e partilha de experiências de alimentação escolar nos vários países do continente africano.