O primeiro-ministro da Etiópia, Hailemariam Desalegn, avisou que o governo irá tomar medidas para prevenir que um movimento seccionista se desenvolva na região de Oromia.
De acordo com as declarações de Hailemariam Desalegn, “forças destrutivas” apoiadas pela vizinha Eritreia, lançaram uma campanha armada para promover a secessão da região, armando ciladas às forças de segurança e incendiando propriedades do governo.
“O povo percebeu que estas forças destrutivas tencionam subverter o sistema e mudar o governo”, declarou o primeiro-ministro etíope, acrescentando que “O governo entende que há necessidade de tomar medidas decisivas, sustentadas pela lei”.
Na segunda-feira, a organização não-governamental pelos direitos humanos, Human Rights Watch, declarou que os ativistas registaram que cerca de 200 pessoas foram mortas pelas forças de segurança em Oromia, desde novembro.
Os protestos foram, na sua maioria, pacíficos.