As autoridades dos Estados Unidos da América advertiram que a República Democrática do Congo pode ser atingida por uma onda de violência se o presidente Joseph Kabila não ceder o poder no final deste ano.
“A crise política está a instalar-se à medida que a RDC prepara – ou melhor, não prepara – as próximas eleições, marcadas para novembro deste ano”, disse o Embaixador Thomas Perriello, enviado especial do presidente Obama para os Grandes Lagos no Congresso em 10 de fevereiro de 2016.
A Constituição da RDC afirma que um presidente não pode ter mais de dois mandatos. No entanto, o presidente Kabila que assumiu o cargo em 2001, não indicou se vai respeitar essa disposição.
A secretária de Estado adjunta para os Assuntos Africanos, Linda Thomas-Greenfield, em declarações à comissão do Senado dos Estados Unidos da América, disse que um confronto político sobre o respeito pela Constituição da RDC poderia levar a “resultados potencialmente desastrosos para o povo da RDC e da região”.
Os Estados Unidos da América consideram a RDC como uma nação estrategicamente importante na África, devido não só ao seu tamanho, mas também por causa da sua enorme riqueza mineral.