O presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, considera os países da África de Oeste, que reunirem os critérios convergência, podem começar a adoptar a nova moeda ECO, em substituição do actual Franco Cfa, a partir de 2020. No entanto, nem todos os países da Comunidade Económica dos Estados das África de Oeste (CEDEAO) reúnem as condições exigidas para a transição pretendida. Entre os critérios exigidos consta a boa governação, controlo dos défices e das dividas.
Apesar de vários países já terem manifestado a intenção de adoptar o ECO, Alassane Ouattara, insiste que os países que já respeitam os critérios de convergência têm de manifestar se pretendem de facto adoptar a partir de 2020 o ECO como nova moeda comum.
Alassane Ouattara é um dos principais defensores do fim do Franco Cfa e sua substituição progressiva pela moeda ECO, cuja designação foi aprovada a 29 de Junho durante a cimeira da CEDEAO em Abuja na Nigéria.
Na África de Oeste oito países utilizam o Franco Cfa (Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo) e seis na África Central (Camarões, República Centro-africana, República do Congo, Gabão, Guiné Equatorial e Chade). No conjunto destes 14 países, que agrupam 155 milhões de pessoas, 12 são antigas colónias francesas.