O setor da saúde gabonês iniciou esta quinta-feira uma greve convocada por uma coligação de seis sindicatos que reúne personalidades e profissionais do campo. Em causa está a inação do governo após a notificação apresentada no início do mês.
Realizada há vários dias no seu gabinete, a reunião entre Max Limoukou e os representantes dos seis sindicatos do setor da saúde não foi conclusiva.
O ministro da Saúde, que prometeu transmitir ao governo as exigências dos sindicalistas, não conseguiu convencer os parceiros sociais, que agora ameaçam empreender “todas as ações possíveis que prejudicariam o funcionamento efetivo da atividade profissional” nas diversas estruturas de saúde pública do país, de quinta-feira, 19 de setembro, às 7h30, “até à satisfação total das [suas] exigências específicas e transversais”.
A coligação formada pela Upsa, Synaps, Synas, Synamonps, Synassa e Synapha considera o “silêncio” e a inação da tutela como uma “falta de atenção do governo em relação ao setor, em termos de equidade, que realmente havia sido depositado em 3 de setembro um pré-aviso em que exigia o respeito de certos compromissos do governo, como a abertura das escolas de saúde de Mouila e Makokou, o regressodo prémio de incentivo ao desempenho (PIP) abolido em agosto de 2015, o cancelamento do congelamento do recrutamento para a função pública e a regularização da situação administrativa e financeira de vários agentes.
Quanto ao último ponto, os sindicalistas dizem que não ficaram completamente satisfeitos com a recente regularização oferecida a 1.013 funcionários estaduais, dos quais apenas 55 são do setor de saúde.