O porta-voz do governo da Gâmbia informou que as forças da ECOMIG continuam ativas no país e que a sua presença permanece legítima, por enquanto.
Desde 2017, as tropas do Senegal, Nigéria e Gana foram deslocadas alternadamente no país após as eleições de 2016.
A missão das forças regionais, financiadas pela União Europeia através do Fundo de Apoio à Paz em África, era garantir a estabilidade do país durante a transição da ditadura para a democracia.
Dado que o mandato atual das forças regionais supostamente chega ao fim neste mês, ainda não está claro se CEDEAO a renovará. A reunião interministerial planeada para discutir o assunto, entre outras questões, ainda não poderá ser realizada devido à crise do coronavírus.
Segundo o porta-voz do governo, Ebrima G. Sankareh, a permanência contínua das forças da ECOMIG na Gâmbia está sujeita a revisões periódicas.
“Há algumas semanas, os CDSs dos vários Estados membros tiveram uma reunião virtual e fizeram várias recomendações no que se refere às atividades da ECOMIG, bem como de outras forças dentro da sub-região”, afirmou Sankareh.
O porta-voz acrescentou que “Uma reunião interministerial da CEDEAO deveria ter lugar, mas foi adiada devido à situação de emergência que afeta todos os estados membros como resultado da pandemia de Covid-19. No momento, a situação está em revisão, enquanto se aguarda a decisão final a ser tomada a nível dos Chefes de Estado da CEDEAO”.
Entretanto, o atual mandato das forças de intervenção da África Ocidental irá expirar neste mês e ainda não está claro se será prorrogado e, em caso afirmativo, quando.