O presidente da Guiné-Conacri, Alpha Conde, fechou a fronteira terrestre com o Senegal. O chefe de Estado justifica a sua decisão acusando o seu principal adversário, Celllou Dalein Diallo, de ter recrutado milícias para desestabilizar a Guiné.
Na opinião de Ousmane Gaoual Diallo, da UFDG, “o encerramento das nossas fronteiras tem apenas um e único objetivo: impedir a entrega do nosso material de campanha, violando assim os princípios de inclusão da eleição presidencial. Não é mais e nada menos que uma vergonhosa manobra política”, acusou, em declarações aos jornalistas.
O chefe da unidade de comunicação da UFDG afirmou que Alpha Condé, “está agora muito consciente da sua falta de legitimidade e da sede de alternância política e de boa governação manifestada por todos os nossos compatriotas”.
Pouco mais de duas semanas antes da eleição presidencial, o ex-deputado de Gaoual reafirmou o compromisso da UFDG com os valores da unidade nacional, paz e harmonia. “A prioridade do nosso partido é unir e reconciliar todos os guineenses para melhor servi-los, em paz, justiça e solidariedade”, disse Ousmane Gaoual Diallo.
Em nome da liderança nacional da UFDG, o responsável convidou os guineenses a “não cederem a esta nova tentativa desesperada de um indivíduo que não tem mais nada a nos oferecer”.