Num decreto publicado na noite de segunda-feira, o Presidente da República da Guiné-Conacri decidiu impor um recolher obrigatório que proíbe qualquer pessoa de circular entre as 21h00 e as 05h00, em todo o país.
Alpha Condé também proibiu a circulação de pessoas de Conacri para o interior do país, a menos que expressamente validada pelo departamento responsável pela saúde.
Na semana passada, o Presidente Condé instituiu um estado de emergência por um período renovável de um mês, de acordo com as disposições constitucionais, reforçado desde ontem com o recolher obrigatório.
Todas as fronteiras terrestres foram encerradas para todos os viajantes, exceto do transporte de mercadorias, por um período renovável de trinta dias.
Para o transporte de mercadorias, devido à pandemia de coronavírus, o número de transportadores é limitado a 2 assistentes e 1 motorista. Ao entrar no território nacional, serão monitorizados durante quatorze dias.
Quanto ao transporte público na cidade de Conacri, estão sujeitos desde sexta-feira passada a uma limitação de passageiros: 3 passageiros de carro, 1 de moto e 7 a 10 de minibus. Uma decisão que também revoltou os motoristas de táxi que preferiram parar as suas viaturas para exigir uma queda no preço do combustível na bomba.
O chefe de estado também encerrou todos os estabelecimentos de educação infantil, ensino básico, secundário, profissional e universitário, que ficarão encerrados por um período de catorze dias, renováveis se necessário. A mesma medida foi aplicada a bares, salas de jogos, teatros, cinemas e outros locais de encontro.