O presidente da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) da Guiné-Conacri anunciou na terça-feira que a instituição apelou a assistência da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) para realizar as eleições presidenciais de 2020.
Kabinet Cissé esclareceu que o CENI não precisou da assistência técnica de organizações internacionais durante as operações de revisão excecional das listas eleitorais que terminaram na segunda-feira em todo o território nacional.
“Estamos equipados com ferramentas e software sólidos – desenvolvidos pela empresa sul-coreana Miru Systems e pela empresa Innovatrices – que nos permitem realizar essas operações com total autonomia”, disse Cissé à Jeune Afrique.
Em conferência de imprensa na terça-feira, o presidente do CENI enfatizou que “a fase de revisão foi encerrada ontem. Não viram a OIF (Organização Internacional da Francofonia) ou a CEDEAO no terreno. Somos uma instituição com competência nesta matéria”.
“Durante os 15 dias da revisão excecional do processo eleitoral, não precisámos da OIF ou da CEDEAO. A eleição é um processo. Portanto, para as outras etapas, é claro, precisaremos de assistência técnica internacional”, reconheceu.