Anicet Georges Dologuélé , um dos finalistas da segunda volta das eleições presidenciais do fim-de-semana-passado na República Centro Africana, acusou, esta quarta-feira, o seu rival Faustin Archange Touadéra, de “fraudes organizadas”
“Apareceram assembleias de voto nalgumas localidades” depois da divulgação dos resultados parciais de Bangui: são “assembleias de voto fictícias” denunciou o porta-voz do partido de Anicet Georges Dologulé, União para a Renovação Centro Africana (URCA).
Além disso “foram-nos comunicadas situações de intimidação pelos chefes das milícias armadas que percorreram os bairros e aldeias ou centros de voto para orientar as escolhas dos cidadãos”, acrescentou.
M.Ndomby foi também incluído na polémica levantada na terça-feira sobre um eventual encontro secreto entre M.Dologuélé e o relator-geral da Autoridade nacional das eleições, Julius Ngouadé Baba.
“Foram feitas certas alegações que levam a entender que a URCA e o seu candidato às eleições presidenciais terão tentado manipular os resultados do escrutínio”, explicou.
Estas acusações mútuas aconteceram na altura em que a ANE começou, na terça-feira, a divulgação dos resultados parciais e provisórios das eleições em Bangui. Os resultados revelavam uma clara vantagem para M.Toudéra sobre o seu rival.