O Presidente da República do Senegal disse no domingo em Kaffrine que espera colheitas abundantes e o regresso ao crescimento “positivo” da economia senegalesa, graças aos rendimentos agrícolas”.
“Esta visita mostrou uma certeza: este inverno vai haver colheitas abundantes”, disse Macky Sall ao final de uma “viagem económica” que o chefe de Estado tem realizado desde sábado nas regiões de Fatick, Kaolack e Kaffrine (Centro).
Devido às boas colheitas esperadas no inverno, ”esperamos que o crescimento da nossa economia, estagnado desde o início da Covid-19, seja positivo no próximo semestre”, acrescentou o Presidente da República.
Segundo as recentes previsões económicas, a taxa de crescimento da economia senegalesa deverá ser negativa (-0,7%) no final do ano, devido à pandemia de Covid-19.
De acordo com o governante, a agricultura, que há muito tem sido uma “prioridade” para o Estado do Senegal, continuará a ser uma das alavancas do Plano Emergente do Senegal (PSE).
Macky Sall também apelou ao setor privado para investir mais na agricultura e no processamento de produtos agrícolas. Vários guias religiosos atuam nesta área e merecem ser apoiados, defendeu o chefe de estado.
Resultado de chuva abundante e apoios do Estado
As previsões de boas colheitas resultam de uma chuva abundante e bem distribuída, da ajuda prestada pelo governo aos agricultores, afirmou, lembrando a atribuição de cerca de 40 mil milhões de francos CFA à campanha agrícola em curso e ter distribuído aos produtores cerca de 2.000 tratores subsidiados a 60% pelo Estado.
O Plano de Recuperação Económica e Social (PRES) elaborado para tirar a economia da crise causada pela pandemia Covid-19 vai “depender” do PSE, que foi implementado desde 2014, também indicou o Presidente da República.
“O plano de estímulo à nossa economia será baseado no PES, que será ajustado e acelerado com as lições da Covid-19, com foco em particular nas principais prioridades”, disse.