A menos de dois meses da eleição presidencial no Senegal, a oposição, reunida na Frente Nacional de Resistência (FRN), saiu à rua para exigir uma eleição “justa, transparente e democrática”.
O protesto foi realizado logo após o fim da submissão dos dossiers dos candidatos presidenciais para as eleições de fevereiro ao Conselho Constitucional, que já iniciou o processo de verificação de candidaturas.
Numa carta, os candidatos da Frente Nacional de Resistência chamam a atenção do Conselho sobre o seu “desconhecimento sobre o procedimento de verificação” dos arquivos de candidatura, e sobre o fato de não terem o registo eleitoral para servir de base a essa verificação.
“Chamamos a atenção, por um lado, para o nosso desconhecimento do procedimento de verificação adotado pela instituição e, por outro lado, para o fato de que nenhum dos candidatos da oposição tem o registo eleitoral para servir de base a esta verificação”, refere o email.
“Escusado será dizer que, nestas condições, os resultados das verificações realizadas não podem envolver-nos”, acrescentam os candidatos recordando ao Conselho Constitucional a sua missão “que pressupõe uma imparcialidade estrita”.