O exército do Zimbábue negou as alegações de que matou civis durante uma operação destinada a restabelecer a ordem no centro de negócios de Harare, que resultou na morte de seis pessoas a 01 de agosto passado.
Presente para prestar declarações no âmbito de uma investigação à violência de 1 de agosto, o Comandante das Forças de Defesa do Zimbábue, general Phillip Valerio Sibanda, disse que os soldados receberam ordens para não abrir fogo. O General declarou que não há evidências de que soldados tenham atirado nas seis pessoas que morreram a 1 de agosto. Segundo o militar os soldados dispararam tiros de advertência para o ar.
“Em primeiro lugar, como soldados, operamos sob ordens e as ordens que nos são dadas são muito claras – você não abre fogo contra os desordeiros. Estou ciente de que havia repórteres que seguiam as tropas quando foram mobilizadas na cidade. Não acredito que nenhum dos soldados tenha disparado. Eles dispararam para o ar. Teríamos sido muito tolos para dar ordens às Forças de Defesa para que abrissem fogo contra os civis com todas essas pessoas (observadores eleitorais e jornalistas estrangeiros) no país.”, disse o General Sibanda.