O presidente Emmerson Mnangagwa, impôs na sexta-feira um bloqueio nacional por 21 dias, a partir de segunda-feira, para ajudar a conter a propagação do coronavírus.
Entre outras medidas, os militares serão destacados para garantir que as pessoas cumpram o bloqueio.
Os transportes públicos foram suspensos, com a exceção do Zupco, controlado pelo governo, que pode operar embora com restrições de distância entre os passageiros.
“A partir de segunda-feira, 30 de março de 2020, e sujeito a uma análise mais aprofundada, o Zimbabwe estará sob um bloqueio total por um período de 21 dias”, anunciou Mnangagwa.
“Isso significa que todos os nossos cidadãos devem ficar em casa, exceto, é claro, no que diz respeito a movimentos essenciais relacionados à procura de serviços de saúde, compra e aquisição de alimentos e medicamentos e outros serviços essenciais.
Somente os trabalhadores do estado e de saúde e aqueles que garantem o funcionamento de infraestruturas essenciais, como energia, água e saneamento, entre outros, serão isentos do bloqueio“, especificou o presidente zimbabweano.
Sob as novas restrições, Mnangagwa também anunciou que os motoristas poderão deslocar-se aos postos de abastecimento de combustível, mas não poderão sair dos seus carros.
O Zimbabwe tem cinco casos confirmados de coronavírus, com uma morte confirmada, mas Mnangagwa disse que o governo sentiu a necessidade de introduzir medidas mais rígidas para evitar uma escalada.
Até ao momento, o Zimbabwe realizou apenas 165 testes, cinco deles positivos, de acordo com os números do governo.