Os norte-americanos foram na terça-feira às urnas para escolher senadores, representantes, governadores, autarcas e referendos.
Numas eleições intercalares, que para muitos, incluindo Donald Trump, são vistas como um referendo aos últimos dois anos do governo, Trump reforçou o apoio no Senado, mas perdeu a Câmara dos Representantes.
Assim, depois de oito anos nas mãos dos republicanos, os democratas conseguiram recuperar a maioria na Câmara dos Representantes.
Numa curta publicação na rede social Twitter, Trump considerou os resultados destas eleições como “um imenso sucesso”, agradecendo a todos o apoio dado às candidaturas republicanas.
No entanto, com este resultado, Trump terá que lidar com algumas limitações. A Câmara dos Representantes democrata poderá conseguir o ‘impeachment’ do presidente, dependendo dos resultados da investigação à interferência russa nas presidenciais norte-americanas, que conduziram à eleição de Donald Trump.
Trump também poderá ser submetido a investigações sobre os seus negócios, ou sobre as finanças de familiares ou de figuras que lhe são próximas e sobre os quais os Democratas têm várias suspeições, como é o caso do secretário de Comércio, Wilbur Ross.
Nestas eleições estavam em jogo 435 assentos da Câmara de Representantes, 35 cadeiras do Senado, 36 governos de estados americanos, além de vários cargos locais, como autarcas, juízes e chefes de polícia.
A votação de meio de mandato foi considerada o primeiro teste para o governo Trump, sendo vista como um barómetro ao desempenho do ocupante da Casa Branca.