Os Estados Unidos da América (EUA) impuseram uma nova série de sanções à China, Cuba, Rússia, Venezuela e Irão para impedir o seu acesso à tecnologia americana.
“Não podemos permitir que as organizações militares e de inteligência estrangeiras dos nossos adversários na China, Cuba, Rússia, Venezuela e Irão beneficiem da tecnologia dos Estados Unidos”, declarou o secretário de Comércio dos Estados Unidos na quinta-feira, Wilbur Ross, por meio de um comunicado.
Segundo a nota, esses novos controlos vinculados às tecnologias norte-americanas impedem que as indústrias de inteligência militar desses países “tenham lucro”.
A uma semana do final do mandato do presidente cessante Donald Trump, o seu governo enfatizou que as sanções afetarão a Diretoria de Inteligência Militar e a Diretoria de Contra-espionagem Militar, o Bureau de Inteligência Chinês, o Corpo de Guardiões da República Islâmica do Irão, o Escritório Geral de Reconhecimento da Coreia do Norte, a Diretoria Principal do Alto Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, o Serviço de Inteligência Militar da Síria e a Direção Geral de Contra-espionagem Militar da Venezuela.
“As medidas entrarão em vigor em 16 de março”, declarou o responsável norte-americano. d
Desde a chegada de Trump ao poder em 2017, Washington retomou a campanha de pressão e sanções contra Cuba, Venezuela, China, Rússia, Irão, entre outros.
Vários países estão sujeitos às sanções unilaterais de Washington. Apesar dos repetidos apelos, mesmo dos EUA, para suspender as medidas restritivas que afetam esses países, a administração Trump recusou eliminá-las.