Quando o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou na semana passada de que enviara uma “armada” como demonstração de força e advertência à Coreia do Norte, o porta-aviões de que falava ainda estava longe da península coreana.
De acordo com o New York Times, o porta-aviões USS Carl Vinson – e os quatro outros navios que o acompanham – estava, no momento desse anúncio, a navegar na direção contrária, ou seja, em direção à Austrália, onde era esperado para um exercício naval.
Num comunicado difundido nesta terça-feira, a Casa Branca refere que a informação comunicada se baseou em informações do Departamento de Defesa, que agora se apurou serem erróneas.
O fato foi tornado público quando, na segunda-feira, a Marinha publicou uma foto do poderoso navio no estreito de Sunda, que separa as ilhas indonésias de Java e Sumatra. Ou seja, muito longe da Coreia do Norte, onde a Armada americana deveria estar. A imagem foi capturada no sábado, quatro dias depois do porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, ter descrito uma intervenção no Mar do Japão.
Segundo o jornal norte-americano, o Departamento de Defesa diz agora que a Armada está mesmo a caminho da península da Coreia, onde deverá chegar “algures na próxima semana”.