Os países do Grupo Lima condenaram no domingo o uso da força pelo governo de Nicolás Maduro, que impediu o livre acesso de deputados à Assembleia Nacional para eleger o presidente.
As forças de segurança vetaram horas antes em Caracas o acesso à sede parlamentar do presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, procedendo, segundo a oposição, a uma sessão sem quorum nem votação.
No final, o deputado Luis Parra, rival de Guaidó e ex-opositor agora apoiado pelo Chavismo, proclamou-se presidente do Parlamento, afirmou a AFP.
O Grupo Lima afirmou em comunicado que “a Assembleia Nacional tem o direito constitucional de se reunir sem intimidação ou interferência para eleger o seu Presidente e o seu conselho, por isso não reconhecemos o resultado de uma eleição que viola esses direitos e que ocorreu sem a participação plena dos deputados que se apresentaram à sessão”.
O grupo condenou “o uso da força pelo regime ditatorial de Nicolás Maduro para impedir que membros da Assembleia Nacional pudessem aceder livremente à sessão”.
Assinaram a declaração, além dos representantes de Guaidó, os governos da Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia.