O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, informou na quinta-feira que fez um pedido formal ao Brasil para extraditar os cinco envolvidos, detidos naquele país, nos ataques registados contra dois comandos militares no município de Gran Sabana, no estado de Bolívar.
O incidente ocorreu durante as primeiras horas de 21 de dezembro, quando várias pessoas tentaram um ataque armado contra unidades militares 513 B.I.S. “GD. Mariano Montilla Padrón” e Esquadrão 5102 de Cavalaria Motorizada (Escamoto).
Através da sua conta no Twitter, o funcionário disse que “enviamos ao nosso homólogo da República Federativa do Brasil, Augusto Aras, uma comunicação informando-o dos procedimentos para a extradição” de cinco ex-membros das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas ( FANB).
Noutra mensagem, Saab reiterou que o comunicado enviado solicita às autoridades brasileiras que iniciem os procedimentos necessários “para disponibilizar esses cidadãos às autoridades venezuelanas”.
O pedido foi enviado depois de saber que cinco cidadãos vinculados como autores materiais do ataque armado estão sob a proteção das autoridades brasileiras.
De acordo com a investigação avançada, o objetivo do evento era fazer dois vídeos sobre a suposta “tomada das unidades militares acima mencionadas, a fim de causar um estado de choque nacional e perturbar a paz e a ordem interna da nação”.