A concorrência venezuelana, Petro, facilitará a aquisição de matéria-prima para a produção de alimentos e medicamentos, assegurou na segunda-feira o diretor da Câmara Nacional de Comércio e Indústria Bolivariana, Ricardo Baptista.
O novo ativo digital irá estabilizar os preços de acordo com a estrutura de custos da unidade de conta da moeda, que iniciou a sua venda em moedas conversíveis (euros, yuan, dólares) desde o final de outubro.
A medida terá um impacto positivo no curto prazo e proporcionará ao povo venezuelano poder de compra de bens e serviços, disse Baptista numa entrevista na televisão.
Além disso, o responsável ressaltou que, do Conselho Nacional de Economia Produtiva, são tomadas decisões para neutralizar os efeitos da guerra económica, induzida por setores desestabilizadores.
A esse respeito, Baptista acrescentou que os acordos estabelecidos entre empregadores e o Estado devem incluir o comércio que é o último elo, bem como os meios de distribuição, transporte e tecnologia para avaliar a estrutura de custos reais das despesas de produção.
A Petro é a primeira moeda digital e soberana emitida por um Estado com o objetivo de gerar novas formas de financiamento internacional.
Como reserva, o ativo tem cinco mil 342 milhões de barris de petróleo, além do campo número um do Bloco Ayacucho do Cinturão do Petróleo do Orinoco.
O intercâmbio com a criptomoeda é concebido como uma ferramenta macro, meso e microeconómica para a mobilidade de recursos em qualquer nível e a transformação digital dos mesmos em equivalentes em qualquer tipo de moeda ou criptomoeda, para facilitar as transações comerciais e financeiras entre os interessados.