A União Europeia enviou uma missão diplomática esta semana à capital da Venezuela, Caracas, para promover condições democráticas mínimas antes das eleições legislativas de 6 de dezembro, informou um porta-voz do Gabinete Europeu para os Negócios Estrangeiros, em declarações à CNN.
A missão, enviada por mandato do alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, reunirá com representantes da sociedade civil venezuelana, atores das principais forças políticas e representantes da Igreja.
“Na Venezuela não há condições para eleições livres e transparentes”, alertou o Grupo de Contato Internacional
Esta deslocação ocorre após a reunião do Grupo de Contato Internacional (GCI) da Venezuela, em 17 de setembro, onde os Estados membros consideraram que “não estão reunidas as condições para um processo eleitoral transparente, inclusivo, livre e justo”. O GCI também afirma que não há tempo para implantar uma missão de observação eleitoral para garantir a credibilidade das eleições.
Depois dessa reunião, o Conselho de Negócios Estrangeiros da União Europeia apoiou, na segunda-feira, que o Grupo de Contacto Internacional negociasse uma solução que permitisse a presença de uma missão da UE durante as eleições.
“Por enquanto as condições não estão reunidas, mas ainda acreditamos que há uma janela de oportunidade”, disse Borrell no final do Conselho.
Segundo o líder da diplomacia europeia, para enviar uma missão de observação eleitoral é necessária uma margem de “5 ou 6 meses”, embora tenha acrescentado que vão continuar a abordar “o governo de Maduro e os dois lados dos grupos de oposição, para ver como podemos ser úteis para uma transição pacífica e democrática na Venezuela”.
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A Europa está agora com um problema doméstico em relação à Venezuela, pois agora temos uma Espanha empenhada em favorecer a ditadura e disposta a apoiar umas eleições forjadas preparada pelos comunistas no poder desde 1999.