A Organização das Nações Unidas (ONU) viabilizou a retoma da ajuda humanitária ao Afeganistão, que estagnou a partir do momento em que o regime talibã tomou o poder em Cabul, a 15 de agosto.
Os Estados-membros da organização intergovernamental receiam que os talibãs se beneficiem desse auxílio, mas decidiram aprovar o pagamento de fundos e o fornecimento de bens e serviços necessários para atender às “necessidades humanas básicas nos Afeganistão”. Isto porque o povo afegão está a passar necessidades, tendo a ONU afirmado que mais de metade da população iria sofrer de fome no inverno.
A resolução aprovada foi proposta pelos Estados Unidos da América (EUA) e tem a validade de um ano. No documento lê-se que “o pagamento de fundos” e “o fornecimento de bens e serviços” ao abrigo da ajuda humanitária são “permitidos” e não constituem uma violação das sanções impostas ao regime talibã.
O objetivo da iniciativa é também, segundo a ONU, diminuir o número de refugiados do Afeganistão que procuram os países vizinhos para fugirem a um colapso económico. Caso contrário, os mesmos irão sofrer com um aumento significativo de refugiados.