Os talibãs prometeram trazer de volta a segurança ao Afeganistão depois de terem tomado o poder, a 15 de agosto. No entanto, essa promessa é colocada em causa com os crescentes ataques do Estado Islâmico (EI), que têm causado várias mortes.
O sucedido tem decorrido através de assassinatos e atentados bombistas. Entre as vítimas encontram-se dirigentes políticos, jornalistas, ativistas, combatentes talibãs e mulás.
“Tivemos vinte anos de revolução e invasão, e o nível destes incidentes vai baixar”, afirmou o porta-voz do Governo Talibã, Bilal Karimi, à “Reuters”.
A estratégia dos talibãs parece passar por diminuir a onda de violência da sua parte, de maneira a não piorar a situação do país. Na semana passada, por exemplo, foram mostradas imagens de dois corpos pendurados, enforcados em Jalalabad, capital de Nagarhar. Sabe-se também que um dirigente talibã foi abatido no seu carro, com fogo de metralhadora.
Entre outros assassinatos já registados, um decorreu à beira da estrada, onde uma bomba rebentou com uma carrinha de caixa-aberta que levava vários combatentes talibãs.