Três soldados foram mortos e 11 ficaram feridas quando as forças militares filipinas tomaram o bastião duma afiliada da Jemaah Islamiyah, uma rede do Sudeste Asiático de militantes islamitas, na província de Lanao del Sur.
O porta-voz filipino, Major Filemon Tan, falou aos jornalistas por via telefónica contando que o exército filipino conseguiu penetrar a barreira terrorista dos rebeldes na passada quinta-feira, tendo causado a morte de cerca de 42 militantes.
Filemon Tan, contou que, na sexta-feira, o exército bombardeou o território rebelde, perto da cidade de Butig, com morteiros de 105-mm, enquanto aviões da Força Aérea lançavam bombas e helicópteros disparavam rockets, na base do maior grupo rebelde muçulmano, a Frente de Libertação Islâmica de Moro (MILF).
No entanto, de acordo com o militar, a Frente de Libertação Islâmica do Moro não quis entrar em conflito e ajudou cerca de 8.000 pessoas deslocadas de suas casas quando o confronto teve início a 20 de Fevereiro.
As Filipinas assinaram um acordo de paz com o MILF, em Março de 2014 que pôs fim a um conflito de durava já há 45 anos e matou mais de 120.000 pessoas, deslocou 2 milhões e atrofiou o crescimento do sul, pobre, mas rico em recursos.
As autoridades militares e a polícia acreditam que algumas facções rebeldes muçulmanas, incluindo o pequeno mas violento grupo Abu Sayyaf, prometeram fidelidade ao ISIS no Iraque e Síria, mas dizem não ter encontrado provas disso.
Os militares perseguem em Mindanao, o grupo Abu Sayyaf, que mantem em cativeiro vários estrangeiros, incluindo um japonês, um holandês, dois canadianos e um norueguês.