Milhares de malaios protestaram durante o fim de semana contra o plano do governo para integrar a parceria transpacífico, poucos dias antes de o parlamento abrir um debate sobre este pacto de livre comércio.
Muitos dos manifestantes reunidos no centro de Kuala Lumpur são do partido de oposição Parti Islam Se-Malaysia, que teme que o país do Sudeste Asiático perca o controlo da sua economia se entrar no conjunto de 12 nações, com os Estados Unidos da América, Singapura, Brunei, Nova Zelândia, Chile, Austrália, Perú, Vietname, México, Canadá e Japão.
O governo do primeiro-ministro Najib Razak argumentou que a Malásia, que depende das exportações de minerais e produtos eletrónicos, não pode ficar de fora de uma zona de comércio cujos participantes são responsáveis por 40% da economia global.
A maioria parlamentar, que sustenta a coligação no poder, deverá assegurar a integração do país neste bloco regional.