O Kremlin voltou a avisar nesta sexta-feira, 30 de setembro, que vai considerar ataques a territórios ucranianos recém-anexados como uma agressão contra a Rússia.
A afirmação foi feita pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, quando essa questão lhe foi feita depois da assinatura dos documentos de anexação.
No entanto, vários membros da NATO e da União Europeia já afirmaram que não consideram legais os referendos que levaram à anexação de quatro regiões da Ucrânia pela Rússia.
O Reino Unido, por exemplo, segundo a primeira-ministra britânica Liz Truss, “nunca aceitará” que as regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhzhia “sejam algo que não território ucraniano”.
“Putin não pode ser autorizado a alterar as fronteiras internacionais recorrendo a força bruta. Vamos assegurar-nos que ele perde esta guerra ilegal”, afirmou a governante em comunicado, citado pela “Reuters”.