O Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, após semanas de silêncio falou sobre o caso das “desqualificações” dos opositores ao regime do seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, ao descrevê-las como “golpes antidemocráticos”.
Do Palácio Nariño, o chefe do Estado colombiano, aliado de primeira linha da administração Maduro na Venezuela, lamentou que tenha sido violado o “direito de escolher e ser eleito” da candidata María Corina Machado e outros.
“Hoje essa discussão está muito bem discutida na Venezuela devido às inabilitações administrativas dos líderes da oposição. Na Colômbia também acontece a mesma coisa e são golpes antidemocráticos”, disse o esquerdista Petro.
Na tentativa de reverter as questões crescentes, o chanceler venezuelano, Yván Gil, convocou o corpo diplomático credenciado em Caracas, para rejeitar as “matrizes de informação dos inimigos da Venezuela”, como os Estados Unidos e a União Europeia.
“A eleição do dia 28 de julho será a eleição com maior pluralidade dos últimos anos”, reiterou Gil. Exceptuando o apoio da Nicarágua de Daniel Ortega e Rosario Murillo, aliados como Lula Da Silva do Brasil e agora Petro da Colômbia mostraram sérias objeções à forma como os adversários são impedidos de sequer se registarem para o evento eleitoral.