Os presidentes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, Ursula von der Leyen e Charles Michel, respetivamente, reconheceram nesta terça-feira, 10 de janeiro, que a Rússia aproximou ainda mais a União Europeia (UE) e a NATO.
No entanto, destacaram que existem outras ameaças à segurança europeia, entre as quais a China. Esta foi a conclusão partilhada numa conferência de imprensa realizada no quartel-general da NATO, em Bruxelas.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, falou aos jornalistas após a cerimónia de assinatura da terceira declaração conjunta sobre a cooperação UE-NATO.
De acordo com a dirigente, “a segurança da Europa está ameaçada”e isso reflete-se na vontade da Suécia e da Finlândia de se juntarem à NATO, tal como na decisão da Dinamarca de aderir à política comum de segurança e de defesa da UE.
“A ameaça russa é a mais imediata, mas não é a única. Também assistimos às tentativas crescentes da China de remodelar a ordem internacional em seu proveito, e por isso temos de reforçar a nossa própria resiliência”, sublinhou.
Por sua vez, Charles Michel frisou que o Presidente russo “Putin queria menos NATO, mas conseguiu o oposto. Vai ter mais NATO e vai ter mais UE. Na verdade, estamos mais próximos do que nunca”.