Oito aviões de combate Rafale descolaram, na manhã desta sexta-feira, do porta-aviões francês Charles de Gaulle no Mediterrâneo Oriental, para operações contra o grupo Estado Islâmico (EI) e no quadro das ações para recuperar a cidade Mosul, um reduto dos jihadistas no Iraque, disse um oficial a bordo.
Nenhum detalhe foi dado sobre a natureza da sua missão. Estes dispositivos podem atacar ou fazer o reconhecimento.
Este é o terceiro envolvimento do Charles de Gaulle na coligação internacional anti-EI, liderada pelos Estados Unidos desde fevereiro de 2015.
O único porta-aviões francês, que incorpora 24 Rafales, dois aviões Hawkeye de alerta aéreo, um avião de patrulha marítima Atlantique 2 e quatro helicópteros, tinha largado de Toulon (sul de França) a 20 de setembro.
A participação do porta-aviões Charles de Gaulle triplica a capacidade dos ataques aéreos franceses na região, onde 12 Rafale já estão estacionados na Jordânia e nos Emirados Árabes Unidos.
A missão do porta-aviões tem uma agenda “do final de setembro até final de outubro”, de acordo com uma recente audição no Parlamento do ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian. Esta é a sua última operação antes de uma paragem técnica de 18 meses a partir do início de 2017.