O vice-chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, Kyrylo Tymoshenko, informou nesta terça-feira, 24 de janeiro, que pediu na segunda-feira ao Presidente Volodymyr Zelensky que aceitasse a sua demissão.
“Agradeço ao presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky pela confiança e pela oportunidade de fazer boas ações todos os dias e a cada minuto. Agradeço a cada chefe das administrações militares regionais. Conseguimos formar a equipa mais poderosa do país. São espetaculares. São os verdadeiros guerreiros da luz!”, começou por escrever no Telegram.
“Obrigado aos presidentes da cidade pela construtividade nas disputas. Obrigado à equipa espetacular da Direcção de Política Regional do Gabinete Presidencial. Sem vocês, nada teria acontecido. Agradeço a todos os ucranianos a confiança que depositaram no nosso trabalho. Agradeço às Forças Armadas da Ucrânia por protegerem e defenderem o nosso país. Agradeço à minha mulher e ao meu filho. Para a sua compreensão e apoio”, concluiu, tendo estado no cargo desde 2019.
Entretanto, também o ministro adjunto da Defesa da Ucrânia decidiu demitir-se. Vyacheslav Shapovalov apresentou o pedido nesta terça-feira, tendo citado como justificação as “acusações na comunicação social” de que existiria corrupção em volta do abastecimento alimentar do exército, cita a “Reuters”.
Já o Procurador-Geral adjunto da Ucrânia, Oleksiy Symonenko, terá sido afastado da função durante uma reunião de altos funcionários nesta terça-feira, de acordo com informações avançadas pelo gabinete do Procurador-Geral e citadas pela “Reuters”.
O gabinete referiu que a saída de Symonenko aconteceu “de acordo com o seu próprio desejo”. Foi a terceira demissão a ser conhecida na manhã de hoje.